Empresários e distribuidores nacionais assinaram, segunda-feira, um protocolo de cooperação no âmbito do programa “Compro o que é nosso” com o objetivo de divulgar a iniciativa e aumentar o consumo de produtos portugueses.
Com 670 empresas aderentes ao programa até à data, a Associação Empresarial de Portugal (AEP) espera atingir as 700 até ao final de 2011, beneficiando agora da parceria com a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) e da consequente divulgação junto dos seus associados.
Segundo disse o vice-presidente da AEP, Paulo Nunes de Almeida, à agência Lusa, a formalização do acordo com a APED “vai favorecer a divulgação deste projeto junto dos consumidores”, mas também “sensibilizar cada vez mais a grande distribuição no sentido de privilegiar a compra de produtos que geram valor acrescentado”.
O programa está a ser acompanhado por uma estratégia de comunicação que assenta em campanhas televisivas, campanhas nos supermercados e divulgação em feiras.
Para o presidente da APED, Luís Reis, “este programa ajuda a que o consumidor, na prateleira, no supermercado, identifique um produto de origem portuguesa e faça uma escolha consciente”, que, segundo o responsável da APED, em igualdade de condições, recairá sobre o produto português.
“Quando confrontados com a possibilidades de escolher um produto português e não português em condições equivalentes preferem comprar português e pensamos que é obrigação da distribuição ajudar o consumidor a ter essa informação”, disse Luís Reis.
O programa “Compro o que é nosso” tem como objetivo, segundo o seu site da Internet, “criar um novo estado de espírito na sociedade portuguesa, valorizando a produção nacional, a criatividade, o empreendedorismo, o trabalho, o esforço e a determinação”.