Para testar a eficácia deste método, os cientistas usaram o iTube (nome dado à ferramenta), na avaliação de diferentes tipos de bolachas existentes no mercado para descobrir a presença de amendoins nas mesmas. Os resultados alcançados foram exatos e conseguiram detetar com sucesso a presença deste composto.
Para fazer o teste de substâncias alergénicas, a amostra alimentar tem de ser colocada num tubo com água a ferver e um solvente de extração, sendo misturado, posteriormente, com outros reagentes num processo que demora aproximadamente 20 minutos.
A presença de algo alergénico é detetada, finalmente, através da câmara do telemóvel e de uma aplicação para smartphone (testada num Android) que converte as imagens obtidas pela câmara em concentrações de alergénios definido cores para as mesmas.
Consoante a concentração de cor apresentada nas imagens, o dispositivo revela a presença de qualquer substância alérgica informando o seu utilizador se deve ou não consumir determinado alimento.
Uma base dados para uso público
Outra funcionalidade desta ferramenta é que permite a quantificação das substâncias passíveis de causar alergias, dividindo-as em partes por milhão podendo ajudar na criação de uma base de dados para uso público.
Desta forma, os cientistas conseguem apresentar uma alternativa aos equipamentos volumosos e pouco adequados para uma utilização diária, revelando uma solução útil para vários agentes.
“Nós prevemos que este telemóvel baseado numa plataforma de teste para alergias pode ser muito valioso, especialmente para os pais, bem como para escolas, restaurantes e outros locais públicos“, salienta Aydogan Ozcan.
Mais informações sobre esta ferramenta serão publicadas na versão impressa do jornal “Lab on a Chip”.
Clique AQUI para aceder ao estudo (em inglês).
[Notícia sugerida por Elsa Martins]