“O nosso cérebro perceciona uma superfície tridimensional a partir da informação que recebe do alongamento da pele do dedo que desliza sobre o ecrã”, explica Ivan Poupyrev, diretor do Instituto de Pesquisa da Disney, em S. Petersburgo, citado no comunicado oficial.
“Portanto, se criarmos uma sensação artificial de alongamento da pele, vamos iludir o cérebro, fazendo-o pensar que existe um relevo, físico e real, quando, na verdade, a superfície é completamente lisa”, conlclui.
De acordo com a empresa, esta é uma inovação importante, no domínio das experiências do utilizador, uma vez que o algoritmo vai poder ser usado por uma ampla variedade de objetos e texturas. Para os invisuais pode ser também uma grande avanço na utilização de ecrãs táteis.
“As interações táteis são hoje um padrão dos 'smartphones', 'tablets' e computadores. Desenvolvendo algoritmos capazes de converter o conteúdo visual em sensações táteis credíveis, temos potencial para enriquecer a experiência do utilizador e trazer novas aplicações para ecrãs táteis”, afirma Poupyrev.
Ainda não há uma data prevista para entrada do produto no mercado mas a equipa do Instituto de Pesquisa da Disney, de S. Petersburgo já apresentou o projeto no 'ACM Symposium on User Interface Software and Technology', um fórum destinado a inovações tecnológicas, que está a decorrer na Escócia, entre 8 e 11 de Outubro.
O Instituto de Pesquisa da Disney é uma rede de laboratórios que apoiam a Walt Disney Company. Procurar inovações científicas e tecnológicas que promovam e melhorem a companhia é o principal objetivo.
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