por redação
A formação, que se realiza de 16 a 20 de janeiro, destina-se a cidadãos de nacionalidade estrangeira a exercer medicina em Portugal.
Capacitar os participantes com alguns dos conceitos jurídicos essenciais associados ao exercício da medicina é o principal objetivo do curso.
Coordenado por André Dias Pereira, docente da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (UC) e diretor do Centro de Direito Biomédico, o curso contempla 40 horas de formação e reúne um conjunto alargado de especialistas nas várias áreas abrangidas pela formação. Temas como o consentimento informado, a capacidade de consentir quando se tratam de menores ou adultos considerados incapazes, os aspetos jurídicos da procriação medicamente assistida (o acesso à procriação medicamente assistida, o anonimato do dado, a maternidade de substituição ou a procriação medicamente assistida post-mortem), o segredo médico, a proteção de dados pessoais ou a experimentação em seres humanos são algumas das temáticas a abordar num curso que foca múltiplos aspetos legais associados ao exercício da medicina em Portugal.
Entre os conteúdos programáticos do curso constam módulos relacionados com a Lei da Saúde Mental, a responsabilidade civil e penal médica, os aspetos jurídicos das Ciências da Mente, o medicamento e a propriedade industrial, ou os aspetos jurídicos da telemedicina.
O curso de especialização em Direito da Medicina tem candidaturas a decorrer e aceita candidatos detentores de licenciatura ou bacharelato e confere, segundo o Centro de Direito Biomédico da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, diploma de especialização.