A Dinamarca aprovou, esta semana, um objetivo desafiante: conseguir que, até 2020, 50% da eletricidade consumida no país seja produzida através da força do vento.
A Dinamarca aprovou, esta semana, um objetivo desafiante no contexto das energias verdes: conseguir que, até 2020, metade da eletricidade consumida no país seja gerada através da força do vento.
Segundo o governo dinamarquês esta é “a mais ambiciosa política energética do mundo” e, simultaneamente, “a mais ampla, ecológica e duradoura alguma vez estabelecida na Dinamarca”.
Se as metas que integram o plano forem cumpridas, mais de 35% da energia consumida a nível nacional será proveniente de fontes renováveis e 50% da eletricidade resultará da força do vento, aproveitada por meio do funcionamento dos parques eólicos do país.
Além disso, será possível reduzir significativamente as emissões de dióxido de carbono para a atmosfera e, sobretudo, incentivar a aposta dos particulares em negócios relacionados com as energias limpas.
Em complemento, a população conseguirá poupar mais em eletricidade devido a um menor consumo de energia e a uma menor vulnerabilidade ao valor crescente dos combustíveis fósseis.
Martin Lidegaard, ministro dinamarquês do Clima, Energia e Construção, defendeu que o acordo alcançado recentemente estabelece “um enquadramento estável” para a existência de investimento privado e para a criação de empregos de que o país necessita “desesperadamente”.
“A Dinamarca vai, novamente, ser líder global na transição para as energias verdes”, afirmou, citado pela agência UPI. “Este plano vai preparar-nos para um futuro em que os preços do petróleo, do carvão e do gás natural vão continuar a subir”, garantiu.