Há quem defenda que de nada vale uma dieta cuidada durante umas semanas se ao fim desse tempo regressam os maus hábitos. Mas o estudo da Universidade de Ohio prova que as dietas iô-iô são preferíveis a manter-se com excesso de peso sem qualquer dieta.
Os testes foram feitos com 30 ratos que, reproduzindo os comportamentos de alguns humanos, “saltaram” entre uma dieta equilibrada e uma dieta errada a cada quatro semanas, durante dois anos. Os resultados foram elucidativos, estes animais tinham melhores níveis de glucose no sangue e uma esperança de vida 25% maior que os ratos obesos.
“Este novo estudo mostra que o simples ato de ganhar e perder peso não parece prejudicial para a esperança de vida”, diz o autor do estudo, Edward List, num comunicado a propósito da apresentação do trabalho no encontro anual da Sociedade de Endocrinologia dos EUA em Boston.
Feitas as contas, os ratinhos que andaram em dietas ioiô 2,04 anos, enquanto os que permaneceram obesos só viveram 1,5 anos, tendo o grupo saudável, de controlo, vivido em média 2,09 anos.
List acredita que os modelos animais, neste caso os ratos, permitem obter resultados fiáveis sobre os efeitos da dieta na esperança de vida, já que num curto período de tempo se pode assistir à sua evolução. No entanto, o autor lembra que o ideal seria fazer os testes em humanos que, espera, com este novo estudo “se sintam encorajados a não desistir”.
Leia AQUI o comunicado.