A dieta mediterrânica foi, esta quarta-feira, classificada como Património Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em Baku, no Azerbaijão.
A dieta mediterrânica foi, esta quarta-feira, classificada como Património Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em Baku, no Azerbaijão.
A decisão foi tomada no âmbito da 8ª Sessão do Comité Intergovernamental para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial da UNESCO, onde está presente uma delegação portuguesa, liderada pela Câmara de Tavira, que submeteu a candidatura conjuntamente com o Chipre, a Croácia, a Grécia, a Espanha, a Itália e Marrocos.
Depois do fado, classificado com o mesmo título há dois anos, Portugal volta a integrar a lista de bens do Património Imaterial e Cultural da Humanidade, desta vez numa vertente gastronómica. Esta é, também, a primeira vez que a região do Algarve vê a sua cultura a ser reconhecida pela UNESCO.
Em representação do país está a comunidade de Tavira, que, ao longo de dois anos e meio, assegurou todo o processo técnico de preparação da candidatura e, agora, se junta à Grécia, Espanha, Itália e Marrocos que, em Novembro de 2010, viram inscritas as suas dietas mediterrânicas na lista do Património Imaterial da UNESCO.
Com origem no termo grego “daiata”, a dieta mediterrânica é um estilo de vida transmitido de geração em geração e que abrange técnicas e práticas produtivas, nomeadamente de agricultura e pescas, formas de preparação, confeção e consumo dos alimentos, festividades, tradições orais e expressões artísticas.
Notícia sugerida por Maria Pandina