As conclusões foram tiradas da análise de milhares de casos de indivíduos com mais de 70 anos, depois de 40 anos de estudos. A comparação entre aqueles que seguem uma dieta mediterrânea (rica em peixe, fruta e vegetais) e aqueles que optam por uma alimentação tipicamente ocidental (baseada em carne, laticínios e outros produtos de origem animal) revelou que os primeiros têm mais possibilidades de atingir uma maior longevidade.
“Na prática, isto significa que aquelas pessoas mais idosas que sigam uma dieta Mediterrânea são mais saudáveis e podem, em estimativa, viver 2-3 anos mais do que aqueles que optem por outros tipos de alimentação”, explica Giancula Tognon, investigador do Departamento de Saúde Pública e Saúde Comunitária da Academia de Sahlgrenska da Universidade de Gothenburg, em comunicado de imprensa.
Os resultados apresentados são corroborados por outros três estudos já realizados e publicados sobre a dieta Mediterrânica e os seus benefícios para a saúde do Homem. O primeiro baseou-se em indivíduos dinamarqueses, o segundo em indivíduos do norte da Suécia e o terceiro em crianças.
“A principal conclusão que podemos tirar de todo este conjunto de estudos é a de que não há dúvida que a dieta Mediterrânea está diretamente associada a melhor saúde, não só para os mais velhos, mas também para os mais jovens”, anuncia o cientista.
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[Notícia sugerida por Elsa Martins]