O estudo, realizado em ratos de laboratório fêmeas, revelou que uma dieta com poucas calorias e menos hidratos de carbono regula o funcionamento de 900 genes envolvidos na construção da memória em mamíferos, incluindo humanos.
Estudos anteriores já tinham provaram que esta dieta traz benefícios na redução de doenças do foro cardíaco, como hipertensão e acidentes vasculares cerebrais, mas nunca se tinha estudado a sua influência ao nível da saúde cerebral, já que apenas eram investigados dois tipos de genes.
O estudo da UNI analisou mais de 10.000 genes. Os testes foram feitos em ratos de laboratório do sexo feminino – uma vez que há uma maior probabilidade de ocorrência de demência nas fêmeas do que nos machos.
A análise foi feita à região do hipocampo cerebral, área muito afetada pela doença de Alzheimer, por exemplo, através de tecidos cerebrais de ratos de laboratório em idade adulta.
Os animais foram alimentados com uma dieta com menos 30% de calorias que a habitual tendo os investigadores confirmado “que uma restrição ao nível das calorias trava a expressão de genes ligados ao fenótipo (forma como se comportam os seres vivos) do envelhecimento”, afirma Stephen D, Ginsberg, neurocientista e co-autor do estudo, no comunicado da faculdade.
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