O Diário Económico lançou, esta quinta-feira, uma petição pública contra o aumento dos impostos além do já estipulado no memorando da 'troika', apelando à participação da sociedade civil na discussão.
O Diário Económico lançou, esta quinta-feira, uma petição pública contra o aumento dos impostos além do já estipulado no memorando da 'troika', apelando à participação da sociedade civil na discussão. Até ao momento, o manifesto promovido pelo jornal especializado português conta com mais de 5.450 assinaturas, número que continua a aumentar drasticamente de minuto a minuto.
No texto que acompanha a petição, o diário defende que, uma vez que já foi atingido o “nível máximo de carga fiscal”, a imposição de “mais impostos para garantir uma redução do défice público só poderá ter consequências perversas e afundar a economia e o país numa espiral recessiva” à semelhança do que aconteceu na Grécia.
Segundo o órgão de comunicação social, o défice público terá de ser reduzido “através da redução efetiva e sustentada da despesa pública”, sem recurso a “artifícios ou medidas extraordinárias ou temporárias”.
Traçando o mapa das medidas de austeridades aplicadas desde
meados de 2011, o jornal considera, que “um novo aumento de impostos será mais um incentivo à economia paralela, que tem de ser combatida sem tréguas, mas também uma quebra da atividade das empresas e do consumo sem paralelo”.
meados de 2011, o jornal considera, que “um novo aumento de impostos será mais um incentivo à economia paralela, que tem de ser combatida sem tréguas, mas também uma quebra da atividade das empresas e do consumo sem paralelo”.
Os signatários propõem, portanto, que, se for necessário um novo aumento e com vista a evitar essa situação, o Governo negocie com a 'troika' uma revisão do calendário de ajustamento e apelam ao povo português que se manifeste contra uma medida que, caso seja tomada, “esmaga a economia privada, a família e as empresas”.
A par da promoção da petição “Não a mais impostos”, o jornal “compromete-se a levar as assinaturas” à Assembleia da República com vista a promover a discussão com os diferentes grupos parlamentares.
Ao longo do documento, o Diário Económico passa ainda em revista os principais momentos que conduziram à situação atual vivida em Portugal a partir do dia 6 de Abril do ano passado, data em que o país pediu ajuda externa publicamente ao Fundo Monetário Internacional (FMI), ao Banco Central Europeu (BCE) e à Comissão Europeia (CE).
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