“Os instrumentos [de proteção dos recursos marinhos] que existiram até agora não se mostraram eficientes, como por exemplo a utilização das quotas de pesca ou as várias regras de gestão da costa”, defende Alexandra Cunha, presidente da LPN, citada pela agência Lusa.
A concretização das áreas marinhas protegidas seria então a solução para um maior controlo das atividades desenvolvidas nestas zonas, adianta ainda a responsável: “Será uma gestão ideal, onde pode haver a utilização dos recursos, mas haverá regras e essas regras serão reforçadas”.
Segundo Alexandra Cunha, neste momento existem em Portugal continental quatro áreas marinhas protegidas definidas “no papel”, mas somente uma delas está “implementada e com plano de ordenamento”, o Parque Marinho Luiz Saldanha, na Arrábida.
A iniciativa insere-se no âmbito da plataforma eletrónica eMPOWER, criada por Portugal, Itália e Grécia para envolver os cidadãos nas decisões políticas europeias sobre Ambiente.
[Notícia sugerida pelo utilizador Vítor Fernandes]