Comemora-se este domingo o Dia Mundial da Poupança. Apesar de 48 por cento dos portugueses admitirem que não têm rendimento suficiente para poupar, o Instituto Nacional de Estatística indica que os níveis de poupança têm vindo a aumentar.
Comemora-se este domingo o Dia Mundial da Poupança. Apesar de 48 por cento dos portugueses admitirem que não têm rendimento suficiente para poupar, o Instituto Nacional de Estatística (INE) indica que os níveis de poupança têm vindo a aumentar. Apesar de a literacia financeira dos portugeses não ser muito elevado, os dados do INE revelam que a taxa de poupança dos particulares subiu desde o início da crise financeira, situando-se actualmente nos 11% – um valor que já não se via desde 2003.
Significa, então, que os portugueses – não só os particulares, mas também as empresas e os organismos públicos – estão a tentar reverter o efeito penalizador de décadas de fácil acesso ao crédito, um dos grandes responsáveis pelo sobrendividamento da nação.
Nos anos 70, as taxas de juro de um crédito ultrapassavam os 30%, fazendo com que o número de aderentes fosse baixo. Contudo, a descida desse valor, sobretudo a partir do início do novo século, criou uma cultura de consumismo imediato que, juntamente com a crise, sufoca os bancos com o malparado.
Assim, o que podem fazer as famílias e as empresas para reduzir, de forma mais imediata, alguns custos?
No endereço www.creditoresponsavel.com/dicas_poupanca.htm são divulgadas dicas que os portugueses podem aplicar em vários setores – supermercado, energia, férias e viagens – para ajudar a reduzir as suas despesas e gerir, da melhor forma, o orçamento de que dispõem.