Dezenas espalharam amor por Lisboa e pelo mundo

“Vou deixar-te uma flor todos os dias no sinal de alarme da última carruagem” do metro, escreveu José. Uma promessa cumprida religiosamente ao longo de mais de dez meses e que culminou esta terça-feira, dia de S. Valentim, com a colaboração de outros românticos da capital portuguesa.
 

Foi no dia 14 de Fevereiro do ano passado que este jovem, de quem pouco se sabe, decidiu começar a espalhar o amor por Lisboa de uma forma simples. Nasceu assim o “Sinal de Alarme”, que chegou, progressivamente, a mais e mais pessoas, sempre no terminal da linha azul do metropolitano, que liga Amadora Este a Santa Apolónia.
 

Uma flor e uma carta, todos os dias, colocadas no sinal de alarme da carruagem, que tocaram muitas mãos diferentes, fizeram sorrir até os mais cépticos e despertaram a curiosidade de outros tantos. 
 

Ontem, a viagem chegou ao fim, mas não sem um toque especial. José, o mentor da iniciativa que tem deixado a cidade enamorada, convidou todos a juntarem-se a ele, claro, com uma flor e uma carta de amor. 
 

Ao todo, cerca de 50 pessoas foram cúmplices deste “crime” em Lisboa, mas muitas foram as que quiseram dar o seu contributo para um dia mais apaixonado noutras partes do país e até fora de Portugal. 
 

Várias fotos publicadas no Facebook do Sinal de Alarme mostram flores e papéis com escritos românticos de portugueses em Aveiro ou Vila Nova de Gaia mas também em lugares mais longínquos como Salamanca, Viena ou Örnsköldsvik, na Suécia.

Na última carruagem da linha azul, os passageiros puderam também ver a última carta. O derradeiro toque do “Sinal de Alarme”, a chamar a atenção dos lisboetas e do mundo para o amor.
 

Uma rosa, a tradicional folha de caderno e um bilhete para o espetáculo “Romeu e Julieta” da Companhia Nacional de Bailado, no Teatro Camões, fecharam a iniciativa, que conta com mais de 5.000 fãs no Facebook.

Clique AQUI para visitar a página do “Sinal de Alarme”. 

[Notícia sugerida por Filipa Clemente]