Depois do êxito do seu primeiro romance, "O último navegador", o ator Virgílio Castelo regressa à escrita com um romance sobre as relações humanas.
Depois do êxito do seu primeiro romance, “O último navegador”, o ator Virgílio Castelo regressa à escrita com um romance sobre as relações humanas. Nestas páginas, o autor retrata a história do casamento de João e Beatriz, uma estória sobre o poder do amor, da paixão.
Este novo romance de Virgílio Castelo parte à descoberta das várias formas de amar, desde o amor obsessivo e doentio, capaz de nos arrastar para o lado mais obscuro e desconhecido do nosso ser, capaz de nos levar à loucura e até à morte, ao outro lado do amor, onde a entrega, a esperança e a paixão, dão verdadeiros significados à palavra “amar”.
Numa fria madrugada, num ato de loucura, João e Beatriz decidem suicidar-se para eternizar o seu amor, tornando-o assim perfeito. Imortal. Na escuridão da planície alentejana entram nos seus carros e aceleram vertiginosamente um contra o outro. Mas João, no último momento, decide reescrever o seu destino.
Para isso será necessário uma despedida. Do casamento, de Beatriz, de uma relação perigosa, baseada na obsessão e no ciúme descontrolado. Despedir-se sem olhar para trás e partir numa longa viagem em busca de si próprio, da sua essência e de uma nova forma de amar, até agora desconhecida. Um amor puro, sem sofrimento, nem ameaças, capaz, quem sabe, de o fazer verdadeiramente e apenas feliz.
Sobre o autor
Virgílio Castelo é ator, autor e encenador, tendo sido produtor e consultor de ficção em estações de televisão e produtoras de conteúdos. Fez a sua formação na Escola Superior de Arte Dramática da Universidade de Estrasburgo, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, e estreou-se profissionalmente no primeiro espetáculo realizado em liberdade no nosso país, a 23 de junho de 1974, num texto de revista intitulado Pides na Grelha. Em 2008, publicou “O Último Navegador” com a chancela de A Esfera dos Livros.