A empresa portuguesa de mobiliário urbano Larus vai fechar o ano de 2011 com um volume de exportações a representarem 40 por cento do seu volume de negócios fixado em 2,58 milhões de euros. Este ano a marca obteve, também, o reconhecimento internacional com a distinção do prémio mundial de Design – Red Dot.
Embora este ano a Larus tenha sentido uma “grande quebra na procura interna e dificuldade em garantir recebimentos, conseguiu compensar esta situação através do aumento significativo das exportações”, refere Pedro Martins Pereira, fundador da Larus, em comunicado da empresa.
Em 2010, a atividade exportadora da empresa situou-se nos 7 por cento num volume de negócios global de 2,4 milhões de euros, verificando-se que 2011 foi um ano de crescimento. Este foi um ano em que a marca acentuou a sua internacionalização, sendo que as exportações representaram 40 por cento do volume de negócios.
A Larus é a marca portuguesa de mobiliário urbano com os mais importantes prémios nacionais e internacionais, destacando-se o “Red Dot Award”, prémio mundial atribuído em 2008 e 2011, e o “DME Award”, prémio europeu atribuído em 2009.
Siza Vieira, Souto Moura, Daciano da Costa, Alcino Soutinho, Henrique Cayatte ou Francisco Providência são alguns dos autores que ao longo dos últimos anos desenvolveram com a LARUS novas soluções arquitetónicas.
22 anos de história
Os produtos da nova gama foram já prescritos para as cidades de Madrid, Génova e Antuérpia. A Larus entrou no mercado africano ao ser selecionada para “mobilar” a Baía de Luanda e a Ilha do Cabo, em Angola.
O mobiliário português também marca presença em Marrocos, país onde conseguiu equipar as estações de serviço da autoestrada Rabat-Oujda, que é um dos mais importantes e recentes projetos rodoviários do Magrebe.
A empresa conta 22 anos de história e tem hoje uma presença internacional em Espanha, Reino Unido, Bélgica, Alemanha, Áustria, Eslovénia, Angola e Emirados Árabes.
Para 2012, o gestor salienta que a empresa vai “continuar a desenvolver soluções à medida para os mercados interno e externo e a prosseguir com o plano de expansão internacional nos mercados alvo do centro da Europa, em países emergente, dando também uma especial atenção aos PALOP’s”.