Além da realização de várias conferências e de visitas guiadas à exposição “Cork Design – Inovadores no Século XXI”, a ação de promoção do design português em Nova Iorque passa pela distribuição de um catálogo de apresentação das marcas portuguesas de mobiliário, decoração e casa.
Entre elas encontram-se a Fertini, a SAAL – Sentir a Alma Lusa, a Sachi, a Boca do Lobo, a fabricante de pratas Alcino e outras cujos produtos são vendidos nas lojas do Museu da Arte Moderna (MoMa), como a Matcerâmica, Pelcor e Porcel.
Segundo dados provisórios do Instituto Nacional de Estátistica (INE), citados pela agência Lusa, 31,7% das exportações portuguesas de design destinam-se ao mercado norte-americano.
À Lusa, Amândio Pereira, da empresa de consultoria Portugal Brands, afirma que muitas marcas “sonham” em vender para os Estados Unidos, mas “[…] o tratamento ao cliente, o serviço é muito importante, e as empresas não estão preparadas muitas vezes, estão habituadas a vender quase produção”.
“O 'boom' da internacionalização de que o Estado fala era a única saída possível [para as empresas, face à crise]. O Estado não estar a comprar ajuda a isso. E já se percebeu ou está-se a aperceber devagarinho, que tem de ser com a marca, se não [as empresas] são só mais uns fornecedores”, adianta Pereira.
A 23ª edição da ICFF realiza-se entre os dias 14 e 17 de maio, no Centro de Congressos Jacob K. Javits, em Nova Iorque.
[Notícia sugerida pelos utilizadores Raquel Baêta e Vítor Fernandes]