A Associação de Defesa do Património de Mértola (ADPM) acaba de ser premiada pelas Nações Unidas pelo trabalho de gestão sustentável que tem desenvolvido no Alentejo e em Cabo Verde contra a desertificação.
A Associação de Defesa do Património de Mértola (ADPM) acaba de ser premiada pelas Nações Unidas pelo trabalho de gestão sustentável que tem desenvolvido no Alentejo e em Cabo Verde com o objetivo de combater a desertificação nos dois locais.
De acordo com a própria associação, o prémio foi-lhe atribuído através do Secretariado Executivo da Convenção das Nações de Combate à Desertificação (CNUCD) que, em 2013, lançou pela primeira vez o programa “Drylands Champions” (“Campeões das Terras Áridas”, em português).
O novo programa foi criado “para distinguir as atividades de pessoas, organizações e/ou empresas que se tenham envolvido ativamente na promoção de intervenções de gestão sustentável para o combate à desertificação, à degradação dos solos e à seca aos diferentes níveis, desde os locais aos nacionais e aos globais”, explica a ADPM.
A equipa da ADPM recebeu o prémio em Lisboa no Dia Mundial do Combate à Desertificação
A iniciativa, cujo lema é “Eu sou parte da solução”, foca-se, sobretudo, “nas pessoas e no seu empenho e esforços para melhorar os meios de subsistência das populações rurais nas zonas áridas e as condições de conservação dos ecossistemas afetados pela desertificação”.
Segundo a APDM, a distinção que mereceu por parte das Nações Unidas deve-se ao “trabalho desenvolvido pela associação no Monte do Vento, em Mértola, e no município de Porto Novo, na Ilha de Santo Antão, em Cabo Verde”.
O prémio foi entregue dia 17 de Junho à equipa da ADPM na sede do MAMAOT, em Lisboa, mais especificamente no Terreino do Paço, no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Combate à Desertificação.
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Notícia sugerida por Elsa Fonseca