“As resinas derivadas das algas estão a ser utiulizadas nos mais recentes avanços tecnológicos na área dos bio-plásticos. Os nossos esforços de desenvolvimento de produto nos últimos meses levaram-nos a resultados muito encorajadores,” referiu Frederic Scheer, presidente da Cereplast, em comunicado oficial.
“As propriedades dos materiais híbridos que temos desenvolvido com algas estão muito perto de corresponder às nossas expectativas e estamos prestes a introduzir no mercado uma nova gama de plásticos produzidos a partir de algas no final deste ano. Num futuro não muito distante, acreditamos que as algas serão tão importantes como os biocombustíveis na produção de materiais ambientalmente sustentáveis”, acrescenta.
No entanto, alguns obstáculos impedem, para já, a comercialização desta técnica em grande escala: não só é difícil armazenar quantidade suficiente de algas para poder produzir o plástico, como também não existem, de momento, processos de reprodução financeiramente acessíveis.
“A quantidade de algas que tem chegado ao nosso laboratório é uma grande parte do problema. Estamos a falar de cerca de 14 a 23 quilos por dia”, refere Fredric Scheer.
Contudo, espera-se que a produção suba consideravelmente já no próximo mês de junho.