No Algarve, duas educadoras de infância, sem colocação na área, decidiram lançar uma empresa de recados, com vista à prestação de serviços em tarefas como acompanhar um idoso ao médico ou fazer compras.
No Algarve, duas educadoras de infância, sem colocação na área, decidiram lançar uma empresa de recados, com vista à prestação de serviços em tarefas como acompanhar um idoso ao médico ou fazer compras. Depois de várias tentativas fora da área e, inclusive, fora do país, Marisa e Anabela optaram por trazer 'Recados & Sorrisos' a Portugal.
As duas conheceram-se há alguns anos quando trabalhavam com crianças. Agora, desempregadas, depois de trabalharem noutras áreas e de tentarem a sorte fora do país, uniram forças e abriram o seu próprio negócio, onde o serviço é pago à hora.
Os “recados”, como lhes chamam, passam por apoio domicílio, cuidar de crianças ou até mesmo cuidar de burocracias para clientes com falta de tempo. Ainda assim, a lista de possibilidades está prevista aumentar, até porque as empresárias estão disponíveis para aceitar outras tarefas que lhes sejam sugeridas.
A ideia surgiu quando Marisa, de 37 anos, e Anabela de 47, tiveram conhecimento de projetos semelhantes e com sucesso noutras zonas do país. Ao perceberem que não havia serviços do género na região do Algarve, decidiram avançar com a 'Recados & Sorrisos'.
O valor mínimo é sete euros, cobrado por meia hora de préstimos, e doze euros por hora. O preço vai diminuindo em proporção, consoante o número de horas contratadas, havendo ainda um sistema de descontos, através de um cartão pré-pago, para quem contratar serviços frequentes.
O nome da empresa pretende vincar uma vertente prática, aludindo à vontade de, ao mesmo tempo, dar ânimo e ajudar os clientes a ultrapassarem a falta de tempo e desfrutarem da vida.
“É um projeto que tem muito a ver connosco, porque concilia a parte humana, o gostar de ajudar o outro, o prestar auxílio, o fácil relacionamento e a parte afetiva”, refere Marisa Neves, citada pela Lusa.
Numa fase inicial, a empresa está a ser divulgada através das redes sociais e de distribuição de publicidade, com os “recados” a concentrarem-se mais no acompanhamento a consultas e deslocações a repartições públicas.
A médio prazo, as empresárias gostariam de abrir um espaço físico onde pudessem desenvolver mais atividades, estabelecendo como objetivo a contratação de outros profissionais, quando tiverem um volume de “recados” que justifique.
Notícia sugerida por Maria Pandina