Uma equipa de arqueólogos descobriu e desenterrou um total de 120 guerreiros de terracota que se juntam às 8 mil estátuas extraídas até agora da zona de Xian, na China. A mesma equipa de arqueólogos foi este ano galardoada com o prémio espanhol Príncipe das Astúrias.
Entre os novos achados, destaca-se a figura de um general, que é de tamanho maior, mas tem um escudo mais pequeno, delicado e mais perfeito, “o que sugere que é um general de alta patente”, explicou o subdiretor das escavações do Museu dos Soldados de Terracota, Shen Maosheng, em declarações hoje à agência Xinhua.
Trata-se do décimo general desenterrado desde que os guerreiros foram descobertos, em 1974, por um camponês, numa área próxima da capital da província de Shaanxi, no noroeste da China.
Os guerreiros de terracota são um dos símbolos da unidade cultural da China a par da Grande Muralha, que pertence de resto ao mesmo período. Foram criados para serem enterrados com o primeiro imperador que unificou a China, na dinastia Qin (221-206 a.C) Qin Shihuang.
Na zona das escavações, com 400 metros quadrados, os arqueólogos trabalham em valas de 20 metros de comprimento por três de largura onde desenterram com paciência os restos deste autentico exército de argila.