As informações, divulgadas pela Science Magazine na passada quinta-feira e citadas pela Agência AFP, dão conta de uma “dança planetária” jamais vista.
Os dois planetas foram descobertos pelo telescópio Kepler, da NASA, e, neste momento, estão separados por uma distância de 1,9 milhões de quilómetros.
Eric Agol, professor de astronomia na Universidade de Washington, Estados Unidos, e um dos responsáveis pela descoberta, declarou que “estes são os dois planetas mais próximos um do outro alguma vez encontrados”.
O planeta rochoso, apelidado de Kepler-36b, é 1,5 vezes maior do que a Terra e demora cerca de duas semanas a completar a orbita em volta da sua estrela. Encontra-se a 18 milhões de quilómetros dela, uma distância significativamente inferior àquela que separa a Terra do Sol (150 milhões de quilómetros).
O Kepler-36c, gasoso como Neptuno, tem um tamanho quatro vezes superior ao do nosso planeta, e demora 16 dias a completar a sua órbita em torno da estrela da qual se distancia 19 milhões de quilómetros.
Embora um dos planetas descobertos tenha uma superfície semelhante à da Terra, os astrónomos salientam que seria impossível os humanos viverem lá, dada a sua proximidade à estrela.
[Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes e Elsa Martins]