Ciência

Descobertos 17 novos monumentos em Stonehenge

Um grupo de investigadores e arqueólogos descobriu uma série de monumentos arqueológicos à volta do misterioso monumento de Stonehenge, situado no sul de Inglaterra, através de um mapeamento digital do terreno, num projeto apresentado ontem no Festiv
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Foram descobertos 17 novos monumentos arqueológicos à volta da misteriosa estrutura megalítica de Stonehenge, no sul de Inglaterra, através de um mapeamento digital do terreno, num projeto apresentado ontem no Festival Britânico de Ciência.
 
As novas descobertas vieram revelar um pouco mais sobre o misterioso monumento de Stonehenge que tem vindo a intrigar arqueólogos e curiosos, revelando que a estrutura, Salisbury, Inglaterra, não é única na zona.
 
A equipa, que resultou de uma parceria entre a Universidade de Birmingham (UB) e o Instituto Ludwig Boltsmann para a Prospeção Arqueológica e Arqueologia Virtual (LBI), a trabalhar desde 2010, descobriu a existência de dezassete novos monumentos de cariz ritual que datam do período neolítico, diz um comunicado emitido pela UB.
 


Dezenas de túmulos foram mapeados ao pormenor, incluindo um longo “barrow”, uma espécie de sepultura, que revelou um edifício de madeira maciça provavelmente utilizada para o enterro dos mortos.
 
O projeto vai ser apresentado num documentário intitulado “Operação Stonehenge: What Lies Beneath”, transmitido pelo canal britânico BBC Two. O documentário vai mostrar a tecnologia usada para entender a paisagem da área e o seu desenvolvimento ao longo de mais 11.000 anos.
 
O mapeamento digital trouxe novas descobertas sobre monumentos de Stonhedge já conhecidos, como os Durrignton Walls. Este monumento ritual, que deverá ser o maior do mundo do seu género, é composto por sessenta grandes pilares que se estendem ao longo de uma circunferência de um quilómetro e meio.
 
A descoberta revelou novos tipos de monumentos, como fossos pré-históricos, alguns dos quais parecem revelar alinhamentos astronómicos, e novas informações sobre centenas de túmulos, que datam da Idade do Bronze e da Idade do Ferro. 
 
Para Vincent Gaffney, presidente do departamento de Arqueologia Paisagística e Geomática da Universidade de Birmingham, a descoberta “das paisagens escondidas de Stonehenge são um projeto único a nível mundial. Não só revolucionou a forma como os arqueólogos usam esta nova tecnologia para interpretar o passado, como também transformou o modo como entendemos o Stonehenge e a sua paisagem”.
 
“O desenvolvimento de métodos não-invasivos para documentar a nossa herança cultural é um dos maiores desafios do nosso tempo e só pode ser realizado através da adaptação da mais recente tecnologia, como radares de penetração do solo e magnetómetros [aparelhos de medição de densidade, direção e sentido de campos magnéticos] de alta resolução”, explicou Wolfangang Neubauer. diretor do Instituto Ludwig Boltzmann. 
 
“Depois de séculos de investigação, análise de todas as características mapeadas torna possível, pela primeira vez, reconstruir o desenvolvimento de Stonhedge e uma paisagem ao longo do tempo”, afirmou Wolfgang Neubauer. 
 
Clique AQUI para ler o comunicado (em inglês).
 
Notícia sugerida por António Resende
 

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