“Os céus de Denali [o ponto mais alto do Alasca] eram muito movimentados”, disse Tony Fiorillo, paleontólogo e curador do Museu da Natureza e da Ciência de Dallas, em entrevista à agência Reuters.
As novas espécies identificadas foram designadas em função do tamanho das pegadas que ali deixaram. A Magnoavipes denaliensis seria a ave com as pegadas maiores, enquanto que a Gruipeda vegrandiunis teria dimensões mais pequenas.
De acordo com Tony Fiorillo, as pegadas agora descobertas são iguais às de espécies que viveram no mesmo período em zonas da América do Norte e também na Ásia, o que indica que no Cretáceo realizavam-se grandes migrações para procriar e nidificar no Alasca durante o verão, como acontece atualmente.
“É interessante pensar que o Alasca serve os mesmos propósitos das aves desde o período Cretáceo, há 70 milhões de anos”, disse o especialista à Reuters.
Fiorillo tem vindo a desenvolver diversas investigações no Parque Nacional Denali; ajudou, inclusivamente, a descobrir o primeiro vestígio de um dinossauro naquele local, em 2005.
[Notícia sugerida pela utilizadora Raquel Baêta]