Saúde

Descoberto primeiro gene associado às enxaquecas

Uma equipa de cientistas da Universidade de Utah, EUA, descobriu, pela primeira vez, um gene que está relacionado com as enxaquecas. A descoberta pode ser um primeiro passo para desenvolver uma medicação específica para este problema.
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Uma equipa de cientistas da Universidade de Utah, EUA, descobriu, pela primeira vez, um gene que está relacionado com as enxaquecas. Esta descoberta pode ser um primeiro passo para desenvolver uma medicação específica para este problema com causas, até agora, desconhecidas.

Para que qualquer tratamento tenha sucesso, é determinante conseguir isolar a molécula que causa o distúrbio, algo que a equipa liderada pelo professor de neurologia K.C. Brennan alcançou com sucesso. “Assim, que percebemos quais são as moléculas e células que sofrem mutações, podemos desenvolver um tratamento específico para elas”, explica o investigador em comunicado.

Esta mutação genética ocorre no gene CKIdelta que controla a enzima responsável por vários processos do corpo humano, como o controlo do ritmo circadiano, que determina o ciclo do sono.

Este estudo começou a ser desenvolvido quando, em meados dos anos 90, o neurologista Robert E. Shapiro, da Universidade de Vermont, começou a tratar uma família com enxaquecas, na qual detetou uma rara perturbação no ciclo circadiano. Shapiro contactou com o neurogeneticista Louis J. Ptacek, da Universidade da Califórnia, que detetou uma ligação entre a mutação do gene CKIdelta e o distúrbio de sono daquela família.

Com esta premissa, Brennan realizou estudos em ratos onde acabou por descobrir que os animais portadores desta mutação genética têm menos tolerância à dor causada pelas enxaquecas.

Como Brennan referiu, “a enxaqueca é uma doença pouco estudada e pouco se sabe sobre as suas causas, daí que seja tão difícil de tratar”. Todos os medicamentos prescritos, atualmente, para a enxaqueca, foram desenvolvidos para outras doenças.

A univerEstima-se que mais de 12% das pessoas no mundo sofram de enxaquecas, pelo que este poderá ser o primeiro passo para desenvolver um novo tratamento.

Pode consultar o comunicado da Universidade de Utah (em inglês) AQUI.

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