A tela chama-se “Martírio de São Lourenço” e está a ser alvo de perícias por parte de peritos em arte que se mostraram “fascinados” com a obra.
“Está a ser analisado a fundo de forma a dar-nos resposta”, escreve o L´Osservatore Romano. “O que é certo é que o quadro é estilisticamente impecável”, conclui o artigo assinado pela historiadora de arte Lydia Salviucci Insolera.
Como forma de assinalar os 400 anos da morte de Caravaggio as instituições que albergam algumas das suas obras ficaram abertas até mais tarde. Foi o caso da Galleria Borghese e diversas igrejas em Roma.
“Na Galleria Borghese, pessoas ficaram na fila por três horas e meia, até às 3h, o mesmo ocorreu em frente às igrejas. É algo muito belo, principalmente porque conseguimos criar momentos de entretenimento graças aos artistas de rua”, contou a organizadora Rosella Vodret à agência ANSA.
Além da exposição das obras de Caravaggio, neste ano a Itália exibe ainda os restos mortais do pintor.
Michelangelo Merisi Caravaggio, viveu entre os anos de 1571 e 1610. Ficou conhecido pelo uso dramático da luz e por utilizar personagens comuns em cenas religiosas e mitológicas.