A descoberta foi feita por uma equipa da Universidade New South Wales (Austrália) e um dos investigadores, Chris Tinney, considera que, se a atmosfera for semelhante à do planeta Terra, “é muito provável que possa abrigar vida”.
O planeta, batizado de GJ 832 c, é uma super-Terra uma vez que tem cinco vezes a massa do nosso planeta e fica a cerca de 16 anos-luz de distância, num sistema solar que os cientistas consideram semelhante ao nosso.
O GJ 832 c demora apenas 16 dias a fazer a órbita em torno da sua estrela, a anã-vermelha GJ 832, mas deverá receber a mesma energia (temperatura) que a Terra recebe do Sol já que este tipo de estrelas tem um brilho menos intenso.
Estas características colocam o novo planeta no pódio dos planetas que têm mais probabilidades de serem habitáveis, como se pode confirmar no ‘ranking’ Earth Similarity Index, desenvolvido por cientistas da Universidade de Puerto Rico.
Neste índice, o planeta que mais se aproxima da Terra é o Gliese 667C c, localizado a cerca de 23 anos-luz, e ao qual foi atribuída uma pontuação de 0.84, sendo que a pontuação da Terra é de 1.0. O segundo planeta ‘mais habitável’ é o Kepler-62 com 0.83 pontos.
A equipa que fez esta descoberta, cujos resultados foram publicados esta semana no Astrophysical Journal, inclui investigadores da Austrália, do Reino Unido, da Finlândia, dos EUA, de Itália e do Chile.
Notícia sugerida por Maria da Luz