Sabe-se que cerca de 40% dos pacientes com depressão respondem aos tratamentos médicos disponíveis. Encontrar novas terapias para curar este transtorno seria da maior importância já que afetará cerca de 3400 milhões de pessoas em todo o mundo.
Os investigadores estudaram o genoma completo de 21 pessoas falecidas que sofreram de depressão e o comparam com o genoma de 18 indivíduos que não padeceram deste problema.
Descobriram que um gene chamado MKP-1 se encontrava duplicado no tecido cerebral dos deprimidos. A depressão, tal como outras perturbações do humor, tem causas diversas incluindo genéticas e os sintomas variam largamente de indivíduo para indivíduo.
“Esta poderá ser a causa primária, ou pelo menos um dos maiores contribuidores, para as situações que levam à depressão”, sublinha à AFP, um dos investigadores do estudo, Ronald Duman, professor de psiquiatria e farmacologia que viu o estudo publicado na revista Nature Medicine.