Saúde

Descoberta forma de “reparar” esclerose múltipla

Cientistas britânicos deram um passo importante na área da saúde ao encontrarem uma forma de "reparar" os danos no sistema nervoso central causados pela esclerose múltipla (EM), uma doença neurológica incapacitante que afeta milhões de pessoas em tod
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Cientistas britânicos deram um passo importante na área da saúde ao encontrarem uma forma de “reparar” os danos no sistema nervoso central causados pela esclerose múltipla (EM), uma doença neurológica incapacitante que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.

O estudo desenvolvido por cientistas das Universidades de Cambridge e Edimburgo faz renascer a esperança de um novo método de tratamento num prazo de 15 anos, conforme refere a agência AFP.

A equipa identificou o mecanismo que permite ajudar as células-tronco no cérebro a reparar a camada de mielina, necessária para proteger as fibras nervosas. Foi identificada um tipo específico de molécula chamada RXR-gamma, que ao ser estimulada em ratinhos encorajou as células tronco do cérebro a regenerarem a mielina.

A perda de mielina nos pacientes com EM danifica as fibras nervosas no cérebro responsáveis por mandar mensagens a outras partes do corpo, levando a sintomas que vão desde a dormência à paralisia incapacitante.

“As terapias para reparar danos são o elo que faltava no tratamento da esclerose múltipla”, afirma o Professor Robin Franklin, da Universidade de Cambridge.

“Neste estudo identificámos um meio pelo qual as células tronco do cérebro podem ser encorajadas a concretizar esta reparação, o que abre uma possibilidade de um novo método de medicina regenerativa para esta doença devastadora”.

Os responsáveis da descoberta calculam que serão levados ensaios clínicos nos próximos cinco anos e tratamentos a 15 anos.

“Para as pessoas com EM este é um dos desenvolvimentos mais promissores dos últimos anos”, esclareceu Simon Gillespie. “É difícil pôr em palavras o quão revolucionária esta descoberta pode ser e o nível de importância em continuarmos a investigar esta doença”.

O estudo foi publicado na revista Nature Neuroscience.

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