Foi descoberta uma floresta de ciprestes, no Alabama, nos Estados Unidos da América, que ficou submersa debaixo de sedimentos oceânicos durante cerca de 50 mil anos, mas que, graças à passagem do furacão Katrina, em 2005, ficou parcialmente exposta.
Foi descoberta uma floresta de ciprestes, no Alabama, nos Estados Unidos da América, que ficou submersa debaixo de sedimentos oceânicos durante cerca de 50 mil anos, mas que, graças à passagem do furacão Katrina, em 2005, ficou parcialmente exposta.
De acordo com o Live Science, Ben Raines, diretor executivo da organização não-governamental Weeks Bay Foundation, foi um dos primeiros mergulhadores a explorar esta floresta submersa, repleta de “árvores muito bem preservadas”, como referiu o Raines.
Um ano depois do furacão Katrina, um amigo de Raines, proprietário de uma loja de mergulho, contou-lhe que um pescador local tinha encontrado um sítio repleto de peixes e vida selvagem e suspeitava que pudesse haver algo mais, escondido nas profundezas.
No entanto, com receio de que os mergulhadores pudessem destruir o local, o proprietário da loja de mergulho demorou muitos anos a divulgar a localização exata da floresta. Foi então, que em 2012, Ben Raines se aventurou a explorar o local e encontrou esta floresta soterrada.
No entanto, como explica o mergulhador, apesar de esta ser uma descoberta recente, floresta tem-se um autêntico recife artificial, atraindo peixes, crustáceos, anémonas-do-mar e outras espécies submarinas, pelo que Raines tem pouco tempo para explorar a floresta antes que esta seja destruída pelos animais marinhos.
O mergulhador acredita que as árvores desta floresta possam revelar “segredos” sobre as alterações climáticas do Golfo do México, que levaram a uma subida acentuada do nível da água dos oceanos.
Atualmente, Raines conta com a colaboração do cientista Grant Harley, da Universidade do Mississipi, e da geógrafa Kristine DeLong, da Universidade do Estado de Louisiana, para desenvolver a investigação nesta floresta.