Investigadores da Universidade de Oviedo, em conjunto com o Instituto de Medicina Oncológica e Molecular e o Hospital Central das Astúrias, identificaram dois genes que travam o cancro da laringe. Um estudo que abre portas para novas formas de diagnó
Investigadores da Universidade de Oviedo, em conjunto com o Instituto de Medicina Oncológica e Molecular e o Hospital Central das Astúrias, identificaram dois genes que travam o cancro da laringe. Um estudo que abre portas para novas formas de diagnóstico e tratamento.
A equipa conduzida pelo catedrático Carlos López-Otín analisou o código genético de doentes com este tipo de cancro.
As conclusões apontam que “os genes que codificam as proteínas alfa-cateninas 2 e 3 estavam mutados e inativos em 15 por cento dos cancros e que a presença destas proteínas travava a progressão tumoral”, avança a agência Lusa em comunicado.
Na análise dos dados clínicos dos doentes estudados, a equipa espanhola concluiu ainda que “os tumores que têm alteradas as duas proteínas apresentam um pior diagnóstico.”, diz o mesmo comunicado.
As aplicações práticas da descoberta prendem-se com o melhoramento de métodos de diagnóstico e prevenção da doença.
Segundo a Sociedade Portuguesa de Otorrinolaringologia (SPORL), Portugal é o terceiro país europeu com maior incidência de cancro da laringe, sendo que a detecção precoce da doença é fundamental.
A SPORL identifica a população do sexo masculino, com idade entre os 60 e os 70 anos, com hábitos tabágicos e alcoólicos, e com rouquidão arrastada (por mais de três semanas) como grupo-alvo para a observação especializada.
O estudo dos investigadores espanhois foi publicado, este mês, na revista ‘Nature Communications’.
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