À agência Lusa, a vocalista Ana Bacalhau mostrou-se entusiasmada com a enchente num local pensava que as pessoas não conheciam “muito bem a música”. Acrescentou ainda que o concerto terminou com “toda a gente a cantar em português”.
O concerto durou cerca de duas horas, preenchidas por quase 20 canções dos dois álbuns da banda, e foi marcado pelo estilo próprio da banda, que mistura o fado tradicional com influências de outros países de língua portuguesa e tendências da música moderna.
O grupo está certo de que o concerto em Macau foi um dos melhores dos Deolinda no estrangeiro: “Com uma audiência como estas, tinha de estar no topo” afirmou Ana Bacalhau.
O guitarrista Luís José Martins reconheceu a importância de tocar num local no qual uma das línguas oficiais é o português, afirmando que “não há melhor bandeira para Portugal e para os países de língua portuguesa do que a linguagem, e podendo trazer a nossa música portuguesa a estes locais, ainda melhor”.
O espetáculo do Centro Cultural de Macau foi organizado pela associação portuguesa Casa de Portugal, em conjunto com a Fundação do Oriente.