Publicado no jornal Nicotine & Tobacco Research, o estudo foi aplicado a um grupo de 236 fumadores de ambos os sexos, que foram acompanhados antes e durante a altura em que deixaram o vício, reporta a revista norte-americana Time.
A equipa de investigação, liderada por Christopher Kahler, concluiu que aqueles que conseguiram deixar de fumar, mesmo que apenas durante alguns dias, mostraram melhor disposição nas consultas de acompanhamento que foram realizadas ao longo das 28 semanas em que o estudo decorreu.
Por outro lado, os fumadores que persistiram no hábito deram sinais de um estado de espírito ainda mais negativo do que aquele registado no início do estudo.
“Propagou-se a noção de que o tabaco possui propriedades antidepressivas e que deixar de fumar pode, por isso, levar a um episódio depressivo. Mas é surpreendente o facto de os níveis de felicidade daqueles que conseguiram deixar o vício – ainda que por pouco tempo – sejam maiores que o dos restantes”, refere Christopher Kahler, citado pela Time.