O norte-americano Paul Smith nasceu com uma paralisia cerebral severa. Apesar da deficiência, que lhe limitava os movimentos, o norte-americano, já falecido, seguiu a sua paixão pela arte, criando centenas de obras de arte com a ajuda de uma máquina
O norte-americano Paul Smith nasceu com uma paralisia cerebral severa. Apesar da deficiência, que lhe limitava os movimentos e a fala, o norte-americano, já falecido, seguiu a sua paixão pela arte, criando centenas de obras de arte com a ajuda de uma máquina de escrever.
O site dedicado à vida e obra deste artista explica que, por causa da sua deficiência, Paul nunca chegou a frequentar as escolas públicas tendo sido educado pela família. Apesar desta falha na sua educação, Paulo apostou no desenvolvimento das suas paixões: a arte e o xadrez.
A paralisia cerebral impedia Paul de segurar pinceis ou lápis, por isso Paul decidiu recorrer à máquina de escrever para criar as suas obras.
Usando os caracteres da máquina, Paul criou retratos, paisagens e outras representações altamente detalhadas, incluindo uma reprodução da Mona Lisa, a famosa obra-prima do mestre italiano Leonardo Da Vinci.
O artista foi apurando a sua técnica, conseguindo criar desenhos com grande complexidade, perspetiva, cores e sombras. De tal forma que, à primeira vista, as obras parecem feitas a lápis ou carvão.
Paul viveu com os seus pais até estes morrerem. Depois disso passou a viver no centro de idosos Rose Haven, no estado de Oregon, onde criou grande parte dos seus quadros, tendo ficado conhecido como o “Artista da Máquina de Escrever”. Ainda recentemente, o site Cerebral Palsy lhe prestou uma homenagem, com a publicação de um extenso artigo.
Embora tenha falecido em 2007, a memória de Paul continua a ser celebrada no centro onde viveu grande parte da sua vida e que tem dezenas de quadros de Paul em exposição nos corredores.
Notícia sugerida por Inês Ramos