“Para reduzir os quilos a mais, não há milagres”, reforça a associação de defesa do consumidor, que aponta uma “dieta equilibrada com 1.200 a 1.500 quilocalorias diárias e exercício físico” como as únicas soluções para o emagrecimento.
Os produtos, constituídos por plantas, frutos ou legumes e enriquecidos com vitaminas ou sais minerais, convencem, diz a Deco, ao “recorrerem a um discurso pretensamente científico, mas, com frequência, repleto de erros”.
De acordo com a Deco, a maioria dos produtos utiliza “substâncias com efeitos nem sempre comprovados”. Outros chegam a incluir substâncias que podem ser perigosas em grandes quantidades, como é o caso dos estimulantes, que elevam o ritmo cardíaco.
Por exemplo, alguns dos produtos analisados propõem o emagrecimento com o recurso a diuréticos e laxantes, que fazem perder água e fezes em vez de gordura. Outros utilizam a cafeína, que apenas em quantidades elevadas permite a perda de peso, quantidades essas que podem alterar o batimento cardíaco.
É usado ainda vocabulário aparentemente científico e o recurso a substâncias ditas naturais, mas sem provas dadas na perda de peso, como o aloe vera e frutos exóticos brasileiros. A Deco alerta que não é por serem naturais que as substâncias estão isentas de riscos.
Os produtos, à venda em dietéticas e parafarmácias, podem custar entre 6 e 40 euros por embalagem.
Clique AQUI para aceder ao artigo da Deco.
[Notícia sugerida por Sofia Baptista]