Esta terça-feira, milhares de tibetanos celebram os 75 anos de vida do Dalai lama, o líder espiritual budista galardoado com o Nobel da Paz em 1989 pela sua defesa de uma estratégia conciliatória, isenta de violência, em relação à China.
Esta terça-feira, milhares de tibetanos celebram os 75 anos de vida do Dalai lama, o líder espiritual budista galardoado com o Nobel da Paz em 1989 pela sua defesa de uma estratégia conciliatória, isenta de violência, em relação à China.
Apesar dos problemas de saúde de que tem vindo a sofrer, o dalai-lama dirigiu-se a cerca de cinco mil fiéis no templo de McLeod Ganj, nos Himalaias. No seu breve discurso, lamentou que os tibetanos não tenham sido autorizados no Tibete a celebrar o seu aniversário devido à opressão chinesa e sublinhou que a aprendizagem do budismo o ensinou a encontrar a felicidade mesmo na adversidade.
O dalai-lama fugiu do Tibete em 1959 na sequência de um levantamento anti-chinês e é considerado por Pequim um perigoso separatista. Defende a implementação de uma “autonomia cultural” no território tibetano, assim como o respeito pelos direitos humanos.
[Notícia sugerida pelas utilizadoras Ema Alexandre e Helena Henriques]
