As exibições do Festival de Curtas-Metragens Portuguesas estão a decorrer em simultâneo nas duas cidades. Em Nova Iorque as exibições decorrem na cinemateca Anthology Film Archives e no Union Square Park (North Pavilion). Em Lisboa, o evento decorre no Auditório Carlos Paredes e no Auditório da Universidade Lusófona.
Esta sexta-feira são exibidos, a partir das 21h30 (hora de Lisboa), os seguintes filmes: a “Alegoria dos Sentidos”, de Nelson de Castro & Wilson Pereira, “Dream Factory” e “Muzar”, de Pedro Pinto, “A Corrida”, de Rui Madruga & Catarina Carrola, “Sinfonia dos Loucos”, de Vasco Mendes, “Smolik”, de Cristiano Mourato, “O Risco”, de José Pedro Lopes, “Cada mulher é um filme de amor”, de Henrique Bento, “Algo de bom”, de Rui Vieira, “DOC Film”, de Cristovão Peças, “Comando”, de Patrício Faísca & Sonat Duyar, e “Momentos”, de Nuno Rocha.
“Para além do fado”
Ana Miranda, atriz, produtora, cineasta e empreendedora deste festival, em entrevista à agência Lusa, explicou que decidiu criar esta “espécie de Instituto Camões” para responder à invisibilidade da arte portuguesa nos Estados Unidos e à falta de apoios oficiais.
A jovem de 33 anos quer mostrar o Portugal “para além do fado” e a qualidade dos artistas portugueses, revelou a empreendedora do festival.
As curtas-metragens são maioritariamente da autoria de “jovens realizadores já galardoados com prémios europeus importantes ou selecionados para festivais como Cannes e ÉCU – Festival de Cinema Independente Europeu (o Sundance europeu)”, segundo o comunicado do Arte Institute.