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Cura: Menina de oito anos vence cancro terminal raro

Três anos após o diagnóstico e depois de os médicos terem dito à família que nada mais havia a fazer, uma menina britânica recuperou de forma surpreendente de um cancro raro em fase terminal.
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Três anos após o diagnóstico e depois de os médicos terem dito à família que nada mais havia a fazer, uma menina britânica recuperou de forma surpreendente de um cancro raro em fase terminal. Claudia Burkill, de oito anos, é a primeira pessoa no mundo a derrotar o pineoblastoma metastizado, um tumor inoperável no cérebro.
 
De acordo com a imprensa britânica, a pequena Claudia foi diagnosticada em Junho de 2011 e, por quatro vezes, a equipa médica que a tem acompanhado alertou a família para o facto de a criança ter apenas dias – ou até horas – de vida, levando os pais a começar mesmo a preparar o funeral. 
 
Porém, a jovem desafiou todas as probabilidades e protagonizou uma recuperação milagrosa depois da realização de um tratamento experimental italiano, conhecido como The Milan Protocol (O Protocolo de Milão, em português) que envolveu 44 sessões de radioterapia e algumas das mais elevadas doses de quimioterapia já administradas a uma criança e que conseguiu reverter “radicalmente” o seu quadro clínico. 
 
Foi no início deste mês que a mãe de Claudia, Andrea Burkill, recebeu a boa notícia, que partilhou com os seguidores da página – Claudia's Cause – criada no Facebook para dar conta da história da menina e para ajudar a angariar fundos para a investigação científica na área dos tumores cerebrais.
 
“Acabámos de receber aquele que foi, possivelmente, o telefonema mais assustador da nossa vida, uma chamada da médica da Claudia, a doutora Sophie Wilne”, escreveu a progenitora, acrescentando que a equipa de especialistas tinha já o resultado da ressonância magnética que revelaria se a filha estava ou não livre da doença. 
 
Claudia com a mãe, Andrea Burkill © Claudia's Cause

 
“Esta mensagem vai ser incrivelmente breve porque sinto que é impossível concentrar-me, focar-me e, para dizer a verdade, respirar e não começar a gritar. Vou tentar voltar amanhã e escrever a melhor explicação possível considerando os meus conhecimentos médicos limitados, mas… a Claudia está livre do cancro”, partilhou, com entusiasmo. 
Citada pela imprensa inglesa, a médica oncologista Sophie Wilne explicou que “este é um tumor cerebral muito difícil de tratar”. “Estou muito contente por, três anos depois, a Claudia ter vencido as probabilidades”, admitiu.
 
A especialista revelou que “a última ressonância magnética realizada não mostra quaisquer sinais do tumor, o que é uma excelente notícia”. Embora o tratamento tenha causado alguns danos cerebrais, todos os que rodeiam Claudia acreditam que a menina vai continuar a melhorar.
 
“Esta é a primeira vez em muito tempo que posso olhar para os olhos dos nossos quatro linhos filhos e saber que não tenho de planear o funeral de um deles num futuro próximo. Este é o nosso primeiro dia de liberdade, uma liberdade que há tanto tempo perdemos e esquecemos”, disse a mãe da menina em declarações ao jornal inglês Mirror. 
 
De acordo com Andrea Burkill, “ela pagou um preço elevado”, tal como “toda a família”, mas todos irão agora dedicar-se “a tornar a sua vida o melhor que ela possa ser: uma vida onde possa experienciar o amor, a alegria e a felicidade em abundância e ser sempre apreciada”. 

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