Para comemorar a data, a Tailândia decidiu oferecer a Portugal este monumento característico do país e que, apesar de estar quase concluído, so será oficialmente inaugurado em Fevereiro de 2012 pela Princesa Real Chulabhorn Mahidol, filha mais nova do Rei da Tailândia.
O pavilhão, construído em madeira de Teca, é designado por Sala (nome de origem portuguesa), e tem por objetivo proporcionar aos seus utilizadores ambientes únicos para o convívio.
A Câmara Municipal de Lisboa deu apoio logístico à instalação da estrutura que demorou seis meses a ser construída na Tailândia tendo sido concebida pelo arquiteto Athit Limmun.
O embaixador da Tailândia em Portugal, Chakorn Sushiva, afirma que há outros pavilhões em países europeus, como a Suíça e a Alemanha, que foram oferecidos para marcar datas especiais.
O pavilhão de Lisboa surge devido à “relação excelente entre os dois países, sem interrupções”, desde a data dos Descobrimentos, como sublinhou António Santana Carlos, consultor diplomático da presidência da Câmara de Lisboa.
Além da oferta do pavilhão e no âmbito das comemorações dos 500 anos está também patente, no Museu do Oriente e até 13 de novembro, a exposição ‘A Glória do Passado da Tailândia e os 500 anos de relações Lusos-Tailandesas’.
Em Portugal, a comunidade tailandesa é atualmente de 700 pessoas, contratadas para trabalhar na agricultura no Alentejo e no Algarve.
Apesar da satisfação pelo trabalho e pelos empregadores, as barreiras da língua, da cultura e da comida fazem com que os tailandeses se sintam muitas vezes “sozinhos”, afirma o diplomata. Agora, numa visita ao pavilhão de Belém, podem pelo menos sentir-se ‘mais perto’ do seu país.