Matthew Berger, de 9 anos e responsável por avistar os restos humanos fossilizados, participava numa exploração em Malapa Cave, na África do Sul juntamente com o pai, Lee Berger, um paleontólogo de Joanesburgo.
Os fósseis, que se pensa tratar de dois esqueletos de uma criança e uma mulher, estão bem preservados e pertencem a uma nova espécie ancestral que terá vivido há cerca de dois milhões de anos e irão ajudar a compreender a evolução do homem a partir dos primatas.
Os especialistas classificam a descoberta como “rara” e “verdadeiramente formidável” e acrescentam que a descoberta feita por Matthew pode colmatar algumas das falhas no conhecimento científico sobre a evolução dos humanos.
“Estes fósseis podem dar-nos uma visão detalhada num novo capítulo da história da evolução e ajudar-nos a compreender um período crítico quando os hominídeos começaram a mudar do estilo de vida nas árvores para viverem no chão,” explica Lee Berger, pai de Matthew e professor na Universidade de Witwatersrand, na África do Sul, citado pelo jornal Telegraph.
O estudo foi divulgado na Revista Science e estava a ser preparado desde 2008 por uma vasta equipa de cientistas.