Tudo começou com um trabalho escolar. Com a missão de dar uma palestra aos seus colegas de turma, Felix encontrou na Internet informações sobre a queniana Wangari Maathai, cujos esforços de reflorestação lhe valeram um Nobel da Paz em 2004. “Ela conquistou tanto com tão pouco, por isso pensei que nós, as crianças, também podíamos fazer algo”, disse o alemão ao jornal britânico Telegraph.
O seu discurso foi um sucesso, levando-o a proferi-lo diante de alunos de outras escolas em toda a Alemanha. Em 2007, Felix plantava a primeira de um milhão de árvores que deram o mote ao início da campanha “Plant for the Planet”.
O movimento tomou rapidamente uma escala mundial, sobretudo após a presença de Felix na Conferência das Crianças da ONU de 2008 – onde foi eleito para a direção juvenil do Programa de Ambiente das Nações Unidas (UNEP) -, no Parlamento Europeu, na Conferência da UNEP na Coreia e ainda na Conferência do Clima de Cancún.
“Para a maioria dos adultos, o futuro traduz-se nos próximos 20, 30 ou mesmo 40 anos. Mas para nós, crianças, 2100 pode ainda fazer parte da nossa vida. Para os adultos, a subida de três centímetros dos níveis do mar é uma questão académica. Para as crianças é uma questão de sobrevivência”, refere o jovem, já considerado pela imprensa como um dos mais influentes ativistas ambientais do mundo.
A inciiativa “Plant for the Planet” também está presente em Portugal. Até ao momento já foram plantadas 279 árvores. Saiba mais aqui.
[Notícia sugerida pela utilizadora Raquel Baêta e Fernando Pereira]