Depois de ter sido apresentado ao Presidente da República em junho, o projeto Portugal Music Export tem já um plano definido de ações com vista a promover a música portuguesa além-fronteiras, em concertos, feiras e outros eventos mediáticos. O objeti
[Fotografia: JP Simões em concerto © José Goulão]Depois de ter sido apresentado ao Presidente da República em junho, o projeto Portugal Music Export tem já um plano definido de ações com vista a promover a música portuguesa além-fronteiras, em concertos, feiras e outros eventos mediáticos. O objetivo é quadruplicar o volume de exportação de música portuguesa para o estrangeiro.
As novidades foram apresentadas pela Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) e a Cooperativa de Gestão dos Direitos dos Artistas (GDA), na passada quinta feira.
Artistas, editoras e agentes estiveram presentes para apoiar a iniciativa, cujo objetivo mais imediato é captar a atenção do poder político. Segundo Tiago Faden, consultor e rosto do Portugal Music Export, o envolvimento do Estado é fundamental para garantir a verba necessária para o progresso do projeto.
“O organismo está dependente, à semelhança do que acontece noutros países europeus, de um apoio estatal – à volta de 450 mil euros anuais, nos primeiros três anos – e de um investimento dos agentes da música, da SPA e da GDA a rondar os 50 mil euros por ano”, assumiu o responsável ao jornal Público.
O responsável referiu ainda que o investimento é prioritário nos mercados de Espanha, Inglaterra, Europa Central, EUA e Canadá, sendo que aí serão apresentados projetos diferenciadores.
Atualmente, realizam-se cerca de seiscentos concertos de música nacional lá fora, anualmente – 21% correspondem a espetáculos de fado. Espanha, Benelux, França e Alemanha são os territórios onde a música portuguesa mais chega.