Feita à escala de um milhão substitui a anterior carta geológica de 1968, há 42 anos atrás,e que tinha sido realizada antes da divulgação da teoria das Placas Tectónicas e da evolução recente de diversos conceitos relativos à geologia.
Uma das funções desta carta geológica é descobrir as zonas de risco geológico e detetar falhas que podem fazer a Terra tremer. Para além disso, dão suporte um importante ao ordenamento do território, servem de base à prospeção mineira e de recursos energéticos.
Segundo Telmo Bento dos Santos, do LNEG, citado pela Lusa, a nova carta era esperada há muito pela comunidade científica e, além de ser “uma síntese importante da geologia nacional”, vai permitir cooperar internacionalmente com projetos como o da OneGeology Europe, cujo objetivo é fazer uma carta da Europa à mesma escala.