A partir de plantas - mais especificamente do seu processo de crescimento - pode criar-se eletricidade. A descoberta é de uma equipa de investigadores da Universidade de Wageningen, na Holanda, que está a desenvolver uma tecnologia inovadora.
A partir de plantas – mais especificamente do seu processo de crescimento – pode criar-se eletricidade. A descoberta é de uma equipa de investigadores da Universidade de Wageningen, na Holanda, que está a desenvolver uma tecnologia inovadora com células de combustíveis obtidas através de plantas microbianas.
Segundo o site Gizmag, dedicado à divulgação de novas tecnologias, este mecanismo inovador, denominado por Plant-e, consegue gerar energia enquanto as plantas estão em crescimento.
Cerca de 70% da matéria orgânica produzida na fotossíntese não é utilizada pelas plantas, sendo eliminada por meio das raízes. O novo mecanismo aproveita esta matéria orgânica que, em contacto com as bactérias à volta das raízes, produz uma quantidade enorme de eletrões, posteriormente libertados.
Quando a equipa de cientistas colocou um elétrodo perto das bactérias que libertam estes compostos, os investigadores foram capazes de gerar eletricidade, ainda que em quantidades pequenas (0,4W por metro quadrado de planta).
Apesar dos valores, os investigadores acreditam que, no futuro, este mecanismo poderá produzir até 3,2W por metro quadrado, capacitando um telhado verde de 100 metros quadrados com as ferramentas necessárias para abastecer uma casa com um consumo médio de 2.800 kWh por ano.
Por agora, a equipa está a tentar melhorar algumas falhas no sistema, nomeadamente em termos de sustentabilidade, a fim de restringir a quantidade de material utilizado pelos elétrodos.
Porém, está previsto que os primeiros produtos desta tecnologia cheguem ao mercado já em 2013, sendo que, dois elementos da equipa estão, entretanto, a preparar um spin-off para comercializar a tecnologia.
Clique AQUI para aceder ao site da tecnologia Plant-e e AQUI para aceder à página do projeto no Facebook.
[Notícia sugerida por Vítor Fernandes]
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