De acordo com os resutados do estudo do Observador Cetelem, que analisa as intenções de compra e poupança dos portugueses para o período natalício em que nos encontramos, o vestuário continua a ser a prenda que os consumidores mais pretendem oferecer. E cresce a tendência nesse sentido, pois, se em 2016 cerca de 58% dos inquiridos o manifestavam, este ano o valor cresce 26 pontos percentuais, ao atingir os 84%. Destes, 67% garantem mesmo que vão comprar vestuário, enquanto 17% talvez o façam.
O principal destaque é mesmo o aumento verificado quanto às intenções de compra de produtos culturais (que neste estudo são considerados os livros, CD’s, DVD’s, etc.), que passa de valores a rondar os 30% nos últimos anos (36 pontos percentuais em 2016), para mais do dobro este ano, com 73%.
Por ser uma época especialmente dedicada às crianças, também os brinquedos são, naturalmente, muito procurados para oferta. Mas este ano assiste-se também a um forte incremento. Assim, 51% dos inquiridos asseguram comprar brinquedos, enquanto 13% levantam essa hipótese, o que resulta num total de 64% de portugueses com intenções de compra nesse sentido. Este é um valor superior em 15% face ao registado no ano transato, quando o valor não ultrapassou um total de 49%.
Outras prendas que merecem destaque, e que são mencionadas no estudo do Observador Cetelem, são os perfumes e relógios, com intenções de compra à volta dos 57%, embora cerca de um terço dos inquiridos não garanta a respetiva aquisição, e os acessórios de moda, referidos por 54% dos consumidores nacionais.
Este estudo foi desenvolvido em colaboração com a Nielsen, tendo sido realizados 600 inquéritos por telefone, a indivíduos de Portugal continental, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, entre os dias 23 de setembro a 6 de outubro, e um erro máximo é de +4.0 para um intervalo de confiança de 95%.