Começou nos Estados Unidos da America para assinalar o início oficial da temporada de compras de Natal, a 24 de novembro. Atualmente, a Black Friday realiza-se em todo o mundo e Portugal não é exceção. O evento tem ganho expressão no nosso país e representa já uma dimensão assinalável, sendo comparável com o período de saldos pós-Natal. De acordo com os mais recentes dados sobre o consumo nesta altura do ano, recolhidos pelo Observador Cetelem Natal 2017, 37% dos portugueses aproveitaram as promoções Black Friday este ano para assim diminuírem gastos e conseguir melhores negócios na compra dos seus presentes Natal.
Já o Cyber Monday, criado com o advento do e-commerce, parece também estar a ganhar expressão junto dos segmentos mais familiarizados com compras online. As intenções continuam a ser menores face à Black Friday, mas ainda assim significativas, com 32% a assegurarem que vão efetuar as suas compras, nomeadamente de Natal, nas promoções da Cyber Monday, que se realiza hoje, segunda-feira, 27 de novembro.
De acordo com Pedro Camarinha, Diretor Distribuição do Cetelem, “assiste-se a um crescente interesse pelas promoções pré-natalícias. Esta é uma tendência internacional cada vez mais popular e Portugal não foge à regra. Isso é algo que nos parece perfeitamente natural, dada a forte aposta das marcas nos dias de promoções especiais e à boa resposta dos consumidores, que aderem de forma entusiasta às ações. Esta será uma boa oportunidade para fazer compras de Natal sem despender um valor tão elevado, o que vai ao encontro do que temos verificado, ou seja, uma gestão inteligente do orçamento familiar”.
Por regiões, os consumidores do Norte do país são aqueles que mais aderem a estas promoções, 48% à Black Monday e 37% à Cyber Monday. Já entre os inquiridos no Centro, estes não ultrapassam, respetivamente, os 25% e 27% (neste caso, com maior adesão à Cyber Monday), enquanto no Sul de Portugal os números ficam-se pelos 29 e 26 pontos percentuais.
Nos dados do Observador Cetelem Natal 2017 conclui-se, igualmente, que a oferta mais valorizada para pagar as compras de Natal continua a ser o desconto direto nos produtos, com 50% dos inquiridos no estudo a apontarem nesse sentido, mais 4 pontos percentuais face a 2016. Já 24% valorizam principalmente o cashback (reembolso de parte do valor pago), o que significa um aumento de 6% em relação ao ano transato, enquanto 10% preferem o pagamento a crédito sem juros, embora, neste caso, se tenha assistido a uma diminuição de 3% relativamente a 2016. Também o início do pagamento 2 meses depois da compra foi mencionado por 6% dos inquiridos, o mesmo valor percentual que no ano passado, enquanto 5% preferem o pagamento em mensalidades, menos 1% que há um ano.