São animadoras as perspetivas para as famílias com crédito a habitação: as taxas Euribor continuam a renovar mínimos sucessivos, o que acentuará a queda da média mensal, valor de referência para o cálculo da prestação da casa.
São animadoras as perspetivas para as famílias com crédito a habitação: as taxas Euribor continuam a renovar mínimos sucessivos, o que acentuará a queda da média mensal, valor de referência para o cálculo da prestação da casa.
De acordo com o Dinheiro Vivo, as taxas a três e a seis meses encontram-se, neste momento, abaixo de 0,25% e 0,5%, respetivamente. Esta terça-feira, adianta a mesma fonte, a tendência de queda voltou a repetir-se, com a Euribor a três meses a cair para 0,244% e a taxa a seis meses, principal indexante usado no crédito à habitação em Portugal, a recuar 0,476%.
Dadas as descidas que se têm observado, a média mensal tende, também, a cair, o que promete aliviar as carteiras dos portugueses: embora o mês de Setembro só vá a meio, os valores atuais colocam a prestação no valor mais baixo de sempre.
O Dinheiro Vivo faz ainda uma estimativa da queda das prestações, prevendo um decréscimo de 58 euros no valor das prestações durante este ano em ambas as simulações, e sublinha que as expetativas apontam para a manutenção das reduções das taxas Euribor.
Num empréstimo de 100 mil euros a 30 anos indexado à Euribor a três meses, calcula o portal, a prestação atual é de 333,77 euros, o valor mais baixo de sempre. No caso da Euribor a seis meses, o encargo mensal passará, em Outubro, a ser de 345,50 euros, também a prestação mais baixa já registada.