A sede do CIICLAA será em Cabo Verde e terá “uma importância estratégica para o estudo do clima nas regiões dos Oceanos Atlântico e Índico”, segundo explica ao jornal Expresso Sérgio Ferreira, um dos dinamizadores do projeto.
Há cinco programas de investigação previstos pelo CIICLAA: “Redução do risco de catástrofes naturais na CPLP”, “Aplicações de deteção remota à gestão dos recursos naturais”, “Papel da floresta no sequestro de carbono e sua relação com as alterações climáticas regionais”, “Energia e clima”, e “Clima e segurança alimentar”.
Para suportar as atividades do centro de investigação será constituído o Fundo de Investigação Climática, com um orçamento de cinco milhões de euros, que será financiado maioritariamente por receitas dos projetos e por fontes internacionais.
João Corte Real, experiente climatologista português, e outro dos dinamizadores do projeto do CIICLAA, defende que “existe capacidade técnica e científica na CPLP para desenvolver programas e projetos internacionais na área do clima”.
A Organização Meterológica Mundial já prometeu apoiar o futuro centro.