Depois da dissertação de Rita Vaz, aluna de mestrado de Medicina da Universidade da Beira Interior, sobre os impactos de aleitamento humano, o CHCB decidiu “estudar a criação de um banco de leite humano mais detalhadamente”, avançou na passada quarta-feira, 11 de Julho, Miguel Castelo Branco, presidente da unidade hospitalar.
De acordo com a Agência Lusa, o principal objetivo do banco seria aproveitar o leite materno para reduzir o número de infeções, particularmente em bebés prematuros, neutralizar vírus de outras doenças e aumentar a tolerância alimentar. Dada a dispersão populacional daquela região, a colheita seria feita em casa, pelas próprias dadoras, sendo depois levantada pelo hospital.
A criação do banco teria um custo inicial de equipamento de 64 mil euros, e custos de funcionamento de, aproximadamente, 10 mil euros por ano. O retorno do investimento estaria completo em menos de dois anos, o que comprova a viabilidade económica do projeto.
Embora os bancos de leite materno tenham surgido na Europa ainda antes dos anos 80, o primeiro português foi criado na Maternidade Alfredo da Costa há menos de três anos. Caso a ideia prossiga, o Centro Hospitalar da Covilhã poderá fazer nascer o segundo e colmatar a falha no centro interior do país.
[Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes]