Esta reformulação deve-se à redução do número de empresas têxteis na Beira Interior, dando assim lugar ao reaproveitamento dos recursos instalados na Covilhã, nomeadamente os que estão ligados à química e microbiologia, para prestar serviço na área agro-alimentar.
“Se assim não fosse, o CITEVE não continuaria a funcionar na Covilhã, mas resolvemos apostar no setor agro-alimentar e assumir a nossa responsabilidade social em relação aos postos de trabalhos que aqui temos”, destacou Braz Costa, diretor-geral do CITEVE, citado pela agência Lusa.
O responsável considera a Beira Interior como “um alfobre na área agro-alimentar”, em que “estão a surgir projetos inovadores e há uma aposta renovada no setor”.
Neste campo, o CITEVE vai servir de apoio às empresas de pequena e média dimensão que fabriquem, por exemplo, um produto tradicional que tenha qualidade reconhecida, “mas ao qual falte a certificação para atingir mercados de preços onde possa ser vendido a preços mais elevados”.
A reorientação do laboratório da Covilhã representa um investimento de um milhão de euros e poderá, inclusivamente, criar alguns postos de trabalho, cujo número não foi mencionado.