O engenheiro do INAG afirmou que o “mar foi benevolente” e que, além de “não se ter perdido nada, ainda se acumulou 720 mil metros cúbicos de areia”, mesmo com um inverno “atípico”, conforme cita a Lusa.
O protocolo celebrado entre o INAG e o Porto de Lisboa prevê que a alimentação artificial seja plurianual, mas a recuperação natural do sistema este ano levou a uma alteração do calendário.
Segundo os dados avançados pelo INAG, após a alimentação artificial da frente de praias -Costa de Caparica e S. João da Caparica – realizadas em 2008 e 2009 e feita a monitorização do comportamento das praias e das zonas submersas “não houve necessidade” do enchimento para 2010.
“Isto não significa o abandono da Costa da Caparica, no entanto, se o sistema recuperou por ele próprio, não foi necessária a nossa intervenção”, justificou o responsável.
O objetivo da alimentação artificial das praias é contrariar a tendência erosiva que estas praias apresentam e repor o equilíbrio nas zonas de berma e espraiamento.